CRIANÇAS PODEM PARTICIPAR DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO RESISTIDO(FORÇA)?
Crianças podem fazer musculação? Também podem participar de um
programa de treinamento resistido(força)?
Se você é pai ou mãe e está preocupado(a) com a rotina
diária de atividades físicas realizadas pelo seu filho, e já se perguntou qual a modalidade
mais adequada para ele(a). Possivelmente já deve ter ouvido que exercícios
resistidos (força) podem prejudicar o desenvolvimento físico natural das
crianças ou atrapalhar em seu crescimento (estatura).
Porém já há algum tempo, estudos foram e estão sendo feitos e demonstrando
exatamente o contrário, que o treinamento de força pode auxiliar de diversas maneiras
o desenvolvimento físico, motor e até mesmo cognitivo dos jovens.
E ainda devemos estar atentos ao número de crianças e
adolescentes com sobrepeso ou com algum grau de obesidade, que cresce a cada
nova pesquisa.
INTRODUÇÃO
Buscamos informações na literatura, temas que abordam tais
assuntos e encontramos numa breve revisão, diversos estudos com crianças e
adolescentes, com dados que corroboram que a prática de atividade física e o
treinamento de força(TF) auxiliam no desenvolvimento físico e motor das crianças. De acordo com a American Academy of Pediatrics (2008) o treinamento de força tem demostrado efeitos positivos na saúde dos jovens, tal como:
- Melhora do desempenho esportivo
- Previne lesões ou reabilitar lesões
- Estmula uma melhoria na densidade mineral óssea
- Melhora a aptidão cardiovascular
- Estimula desenvolvimento muscular
- Diminuição do percetual de gordura
- Na juventude ele pode estimular na mineralização ossea, que tem efeito positivo sobre o crescimento longitudinal.
- Melhora do desempenho esportivo
- Previne lesões ou reabilitar lesões
- Estmula uma melhoria na densidade mineral óssea
- Melhora a aptidão cardiovascular
- Estimula desenvolvimento muscular
- Diminuição do percetual de gordura
- Na juventude ele pode estimular na mineralização ossea, que tem efeito positivo sobre o crescimento longitudinal.
Segundo Cunha (apud BRAGA et all, 2008) “Os jovens estão se
tornando em sua maioria sedentários, devido a influência exercida pela
televisão e outros meios eletroeletrônicos que alteram suas necessidades,
motivos e interesses”.
No entanto, é importante distinguirmos o termo “treinamento
de força” com fisiculturismo ou levantamento de peso. (FAIGERBAUM, 2003 apud
BRAGA, 2008)
De acordo com Fleck & Júnior (1997), o treinamento de
força refere-se ao ato de realizar certos exercícios contra uma determinada
resistência, com o objetivo de condicionar a resposta fisiológica da criança
para outros tipos de atividades, podendo ser aplicada de maneira
recreativa(lúdica) ou como aprimoramento físico especifico.
O TF é um dos componentes comuns em esportes e progrmas que visão a aptidão física para jovens. Em programas de TF poderá ser realizado atividades ou exercícios com o próprio peso corporal, maquinas de musculação, ou pesos livres. (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2008)
“Diferentes modalidades esportivas não aumentam ou diminuem a estatura. Ocorre um viés de seleção, no qual fatores constitucionais determinam a seleção de biótipos privilegiados para determinados esportes. (ALVES & LIMA, 2008)
O TF é um dos componentes comuns em esportes e progrmas que visão a aptidão física para jovens. Em programas de TF poderá ser realizado atividades ou exercícios com o próprio peso corporal, maquinas de musculação, ou pesos livres. (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2008)
TREINAMENTO DE FORÇA E OS ESPORTES
Damsgaard et al apud Alves & Lima (2008) “concluíram que,
embora nadadores sejam mais altos que ginastas, tal diferença se deve apenas a
fatores constitucionais que favorecem e direcionam a escolha do esporte”.
DESENVOLVIMENTO ÓSSEO
No mesmo estudo de Alves & Lima (2008) afirmam que, o
treinamento de força realizado com impacto como a corrida, ginástica, dança,
basquete ou atletismo, poderá proporcionar uma maior incremento da densidade
mineral óssea "comparado" ao de resistência
aeróbica como a natação ou polo aquático.
Importante ressaltarmos que é indicado que tais atividades
sejam realizadas de maneira leve ou moderada, já que o treinamento intenso
poderá trazer riscos à criança ou adolescente.
“Enquanto a atividade física moderada estimula o desenvolvimento
ósseo, o atraso puberal resultante do treinamento físico "vigoroso" pode
comprometer a aquisição da massa óssea ideal”.
Uma diminuição da densidade mineral óssea poderá acarretar em
fraturas de estresse e de instabilidade da coluna vertebral, e no
desenvolvimento de escoliose. (ALVES & LIMA, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a literatura, crianças e adolescentes podem participar de programas de treinamento de força, desde que evitem cargas máximas devido a determinadas fases de desenvolvimento maturacional.
É de suma importância que antes do inicio de qualquer
atividade física, os pais tenham consciência dos riscos e benefícios que a
modalidade escolhida trará ao seu filho, e se eles conseguirão se adequar a exigências
físicas e psicológicas que a modalidade solicita.
Outro fato, é que os pais devem procurar a ajuda de profissionais
dedicados e capacitados a instruírem a criança de maneira correta, tal como um
ambiente em que seu filho possa desenvolver todas as suas capacidades.
*artigo da American Academy of pediatrics, foi originalmente extraído do site de um dos grandes professores e mestres deste país, o renomado Eugênio Koprowski. http://www.treinamentoresistido.com.br
REFERÊNCIAS:
-American Academy of Pediatrics. Strength Training by Children and Adolescents. April 2008, VOLUME 121 / ISSUE 4. Disponível em: http://pediatrics.aappublications.org/content/121/4/835.full
-Braga F, Generosi R, Garlipp D, Gaya A. Programas de Treinamento de Força para
Escolares sem uso de Equipamentos. revista eletrônica da ulbra São Geronimo/ vol. 03, 2008, Educação física, A.1. Disponível em: http://www.ceap.br/artigos/ART13022011150118.pdf: aceso em: 30 jan 2016.
-Fleck S, Junior JF. riscos e benefícios do treinamento de força em criança: novas tendências. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 1997, Disponível em: https://scholar.google.com.br
-Alves C, Lima R. Impacto da atividade física e esportes sobre o crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. julho, 2008 Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar
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